Nossa afinidade com o pensamento do autor destas palavras recitadas se reflete nos links:
Os artistas lidam com
matéria inerte. O homem que está esculpindo a imagem do seu Eu verdadeiro para
emergir de sua natureza inferior está trabalhando com alguma coisa viva, real.
Um problema da vida está sendo resolvido. Um quadro vivo do que deveremos ser
no futuro está sendo pintado. Uma nova estátua corporificando nossa futura
perfeição está sendo esculpida no mármore bruto de nossa natureza inferior. É a
criatividade divina neste trabalho que transforma nossa vida numa canção,
apesar de todas as perturbações e tribulações que passamos na periferia de
nossa consciência no mundo externo. É semelhante ao processo de um botão tentando abrir-se em flor com toda a alegria natural sempre presente em tal
processo de desenvolvimento na natureza. Estamos tentando trazer o futuro para o presente. Estamos nos tornando aquilo que somos. Não sabemos como a estátua será, mas Aquele que é o Eu interior sabe e sentimos sua mão guiando-nos ao
tomarmos o buril e começarmos a modelar o bloco de mármore de nossa natureza
bruta. Os que são artistas e conhecem a alegria de pintar um quadro ou escrever um poema podem avaliar o que seria a felicidade de produzir uma imagem divina viva, que potencialmente está oculta em nosso interior. Um quadro é coisa
morta, uma estátua é coisa morta, mas aquilo que tem vida, que aos poucos vai
surgindo de nosso interior, é um Ser Divino de infinito potencial, que se torna
cada vez mais um veículo do amor, da sabedoria e do poder divinos.
I. K. Taimni, em Autocultura à
Luz do Ocultismo