Discurso, tempo, guerra, desterro são as nossas correntezas. O que
perdemos, o que não podemos prever, o que podemos ser – escravos,
livres – está escrito nas águas.
¿! Aquam
servam bibere:
ser
escravo (Ovidius);
¿! Aquam liberam:
ser livre (Petronius Arbiter);
¿! Post
aquam: depois do
batismo (Tertullianus);
¿! Ah!
addspersisti aquam:
ah! tu me fizeste voltar a mim (Plautus);
¿! In
aqua scribere aliquid:
escrever na
água alguma coisa (Catullus));
¿! Aqua
et igni interdicere alicui:
vedar a alguém a
água e o fogo/ desterrá-lo (Cicero);
¿! Aquam
terram que petere:
declarar guerra (Titus Livius);
¿! Aquam
dare aliqui: marcar o
tempo a alguém (Plinius);
¿! Aqua
perdere: perder
tempo
(Quintilianus);
¿! Aquam a pumice postulace: pedir
água à pedra-pome/ pedir a quem
não pode dar (Plautus);
¿! Hoeret
aqua: para a água/
gaguejar ou perder-se do
discurso o orador (Cicero).
Tudo passa.