Algumas palavras antes de entrar na Casa da Flôr




Esta casa não é uma casa... isto é uma história. É uma história porque foi feita de pensamento e sonho... uma casa feita de caco transformada em flor”. Essas são as palavras de Gabriel Joaquim dos Santos sobre a sua não casa, sobre a sua história, que não se resume apenas a fatos. A história deste artista tem pensamentos e sonhos, ligados talvez às leis verdadeiras e aos altos princípios. Essas palavras estão gravadas em uma placa na entrada da Casa da Flôr.

Chegamos à entrada da Casa da Flôr pegando um ônibus e pedindo ao trocador para que ele nos avisasse quando descer. Era um dia cinza e úmido. As palavras do trocador foram: “Mas não tem nada para ver na casa da flor”.

Depois de descer do ônibus, seguimos andando e, no caminho, tiramos a foto que ilustra este post. É a foto do muro de uma das casas na vizinhança da Casa da Flôr. Ela também tem cacos e flor. Mas não tem aquilo que une os dois elementos – a transformação.

As palavras de Gabriel Joaquim dos Santos estão gravadas em uma placa. E estão também gravadas em cada pétala tessela de sua histórica flor. Gravadas para aqueles que puderem ver a não casa.