Einstein: O enigma do universo

O que pode aproximar ciência e arte?

“A coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério. Esta emoção está na raiz de toda ciência e arte. O homem que hoje desconhece esse encanto, incapaz de sentir admiração e estupefação, esse já está, por assim dizer, morto, e tem os olhos extintos”. Rohden cita estas palavras de Einstein. Para Einstein o mistério da vida tem o poder de causar a mais forte emoção. Esse sentimento suscita beleza e verdade, cria arte e ciência.

Em sua forma de ver o mundo, Einstein mostrou como é impossível separar o criador da criatura, o inventor da invenção, o descobridor da descoberta. Isso porque a vida é o elo que os une. “Às poucas ideias que descobri consagrei minha vida, uma vida inteira de esforço ininterrupto. Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade”.

Para um blogue que tenta reunir fragmentos como Estudo, Palavras, Linguagem, Poético, é interessante refletir sobre o que Einstein tem a dizer sobre o pensamento. De acordo com o cientista, a passagem da livre associação (ou sonhar) para o pensar se caracteriza pelo papel mais ou menos dominante do conceito, que não precisa estar preso a um signo, a uma palavra. Mas quando isso ocorre, o pensamento se torna por esse meio comunicável. Para Einstein o pensamento operava em grande parte sem recurso às palavras, e era em grau considerável inconsciente.

O que pode aproximar ciência e arte? O pensamento sobre o mistério da vida.