Olhando alguns blogues por aí, encontrei um texto muito afim com algo que eu já havia escrito. E o mais legal foi ter achado em outro blogue – Maiêutica Virtuosa – uma representação para o conceito trabalhado num poema.
Este poema é algo em andamento, por isso não haverá o texto completo. É o quinto numa série de seis que compõem a segunda parte do poema Casamento de Juno, parte chamada Templo.
A intenção não foi a de Pietro, mas sim tratar da progressão, progressão inversa, quiçá.
Aqui se fala de uma engenharia reversa. E do verso da questão. Não é o DNA que nos fala de futuro, como um meio técnico de interferência nos humanos que ainda virão. Mas que nos fala de um passado longínquo, uma espécie de um longo desenvolvimento em síntese ou uma consciência acumulada.
A previsão permitida pelo DNA será sobre o que fui ou sobre o que serei? Cada indivíduo que somos é um produto acumulado por gerações. Essa acumulação está toda registrada, como uma memória do tempo em que existimos, na forma de uma sabedoria de raças.
É quase um estudo palenteológico. Estudo dos vestígios que outras raças e espécies fixaram em nós. E fixaram pouco a pouco pelo casamento.
A progressão é um dos aspectos do casamento, é também seu produto direto. Situação em que dois seres criam um.
Não importa ao poema como o um se torna dois, algo típico de épocas imemoriais. Nesse texto a origem é insondável. É também a única verdade. A partir dessa verdade é que simplesmente há a criação, em que dois se tornam novamente um único ser, concretizando o três. Esse é o ponto central do casamento.
Continua lá no exercício O DNA e os números.
Confira lá o poema Verdade, de Pietro.