Um mundo de símbolos vive em nós. E o mundo fala através do
símbolo.
O símbolo é bem mais do que as palavras que o vestem. Ele é mais que os signos
comunicantes, pois é mais inovador e mais transformador do que convencional. A
convenção iguala a quantidade de significante e de significado.
Ele transcende o significado. Satura cada vez mais o significante com significado. Nele os
significados são mais abundantes. Daí que transborda de conteúdo a expressão
mais econômica.
Ao afastar-se do significado convencional, abre espaço à interpretação subjetiva. E interpretar é dar a qualquer
coisa um novo valor.