Ninguém Sai.
Assistimos no dia 08 de março à apresentação da banda Ninguém Sai! no Teatro Odisseia, Lapa, Rio de Janeiro. O show é muito bom, e o cd de divulgação também.
Ninguém sai de onde? Do show, porque é muito bom? Da banda, pois a parceria é perfeita?
Ninguém sai do pôquer. Jogo de várias semanas em que se perde mulher, perdem-se filhos, a campainha toca, a mãe entra, o filho nasce, chega a polícia... mas no texto de Veríssimo ninguém sai. E a frase se repete insistentemente como um refrão.
De Veríssimo para TV Pirata, o refrão foi entoado pelo coro cômico dos jogadores interpretados por Luis Fernando Guimarães, Guilherme Karan e Pedro Paulo Rangel.
Da TV para a Banda. Terá sido esse o caminho? A expressão passeou por diversos meios – de um jogo para a literatura, daí para a televisão, para a música... e para um blogue, que fica contente em saber que ainda existem bandas que querem dizer alguma coisa com seu nome.
Ninguém sai do espaço sem dançar?
A NS! faz releituras de clássicos e hits nacionais e internacionais dos anos 60 aos 90 do século passado.
Ninguém sai do espaço? Ninguém sai do tempo?
Ninguém sai do passado? O que nos fascina tanto no passado? O que nos torna colecionadores de estilos e de épocas? O lirismo de uma recordação ou a memória narrativa do que houve? Uma saudade ou uma nostalgia? É normal voltar alguns passos quando não se sabe como avançar para algum lugar? Dois passos para trás e um para frente: essa é a dança?
Há criadores entre os colecionadores?
Ninguém sabe! Ninguém sabe!